O Facebook está experimentando um ápice antes da queda, afirmam cientistas americanos para os quais a maior rede social do mundo perderá 80% de seus usuários até 2017. Será isso possível?
John Cannarella e Joshua Spechler, doutorandos em engenharia mecânica e aeroespacial da Universidade de Princeton fizeram esta afirmação surpreendente em um artigo divulgado na edição online de um arquivo de pesquisas científicas, mas o estudo ainda aguarda revisão.
Os estudantes afirmam que o Facebook está prestes a sofrer uma forte declínio. “Assim como acontece com as doenças, as ideias parecem se disseminar como infecções entre as pessoas antes de acabar morrendo, o que tem sido descrito com sucesso em modelos epidemiológicos”, redigiram.
Muita gente se perguntou como o Facebook reagiria a tal informação. Será que Mark Zuckerberg viria a público contrariar tal estudo, aparentemente sem muita base e parâmetro? A resposta do fundador do Facebook surpreendeu a todo mundo.
Gráficos de estudo satírico feito por cientistas do Facebook para desmentir pesquisa divulgada pela Universidade Princeton; acima, publicações; abaixo
Além de Mark Zuckerberg qualificar o trabalho como “sem sentido”,nesta quinta-feira o cofundador do Facebook respondeu com um relatório improvisado que concluiu que o prestigiado centro universitário ficará sem estudantes em 2021, tese elaborada em um relatório sobre a universidade utilizando “a mesma metodologia” dos pesquisadores em seu “modelo epidemiológico modificado para descrever as dinâmicas da atividade do usuário de redes sociais online”.
Em sua resposta à universidade, a rede social também afirmou que Princeton tem menos cliques no botão “curtir” do Facebook do que Harvard e Yale. E que a Universidade diminuiu a quantidade de suas publicações desde o ano 2000 e constatou que o número de buscas no Google Scholar – que reúne artigos acadêmicos – sobre Princeton também caiu.
Ainda usando “o mesmo princípio” do relatório da Universidade de Princeton, o Facebook estabeleceu uma conexão entre as inscrições de estudantes em uma instituição e a quantidade de buscas sobre ela no Google. “Esta tendência sugere que Princeton terá só a metade de suas matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá alunos”, diz o relatório do Facebook.
Mark Zuckerberg ainda ironizou: “Enquanto estamos preocupados com a Universidade de Princeton, nós estamos ainda mais preocupados com o destino do planeta. As pesquisas no Google do termo “ar” também caíram de forma contínua e nossas projeções mostram que para o ano de 2060 não haverá mais ar”, afirmou o “estudo” do Facebook.
Por ai podemos ver que alguns métodos de analises levam a resultados equivocados, nem tudo que se lê pode-se tomar como verdade.
Qual será o futuro do Facebook? O que você acha?
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Fonte: Folha de São Paulo
Vera Moraes
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