A Lenovo, uma das maiores fabricantes de PCs em atividade no mundo, acabou de anunciar dois novos Chromebooks, o N20 e o N20p. Os dois modelos são idênticos, a não ser pela touchscreen do N20p, cuja tela é rotatória em até 300 graus e permite que o usuário a utilize no modo touch com mais conforto.
O hardware não tem segredos: tela de 11.6 polegadas para ambos os aparelhos, com resolução de 1366 x 768, processadores Intel Celeron baseados em Bay Trail, 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento, ou seja, uma configuração padrão e sem nenhuma fórmula secreta.
A Lenovo reforçou seu compromisso com a educação e disse que os Chromebooks focados nesse objetivo têm sido “um grande sucesso para a empresa”. A julgar pelas modestas especificações do N20 e do N20p, a abordagem é clara: a Lenovo está adotando a postura de outros Chromebooks do mercado ao trazer produtos baratos, fáceis de utilizar e suficientes para uma boa navegação na internet, leitura de e-mails, documentos etc.
O acabamento é simples, de plástico reforçado, e as articulações são modestas, não tendo o mesmo aspecto robusto dos modelos Yoga, também da Lenovo.
Os modelos N20 e N20p estão previstos para chegar ao mercado internacional em julho e agosto por US$ 279 e US$ 329, respectivamente.
Os notebooks devem competir com modelos baseados em sistemas Windows – inclusive da própria Lenovo. O aparelho mais barato da marca que tem o sistema operacional da Microsoft, por exemplo, sai por US$ 399, valor que já se distancia um pouco do “padrão popular” numa escala internacional. E isso certamente vai fazer a empresa de Bill Gates ter uma pulguinha atrás da orelha.
Quanto à concorrência no mercado de Chromebooks de um modo geral, a Lenovo briga agora com “cachorros grandes” como HP, Samsung, Acer, Dell, Toshiba e outros. E a concorrência, como sabemos, é sempre saudável para a indústria e o consumidor – que só tem a ganhar nessa história toda.