Depois de cientistas da Universidade de Princeton elaborarem um estudo afirmando que o Facebook perderá 80% de seus usuários até 2017, a rede social respondeu nesta quinta-feira (23) em tom de piada. Usando a mesma metodologia empregada pelos pesquisadores, o site de Mark Zuckerberg concluiu em um estudo bem humorado que a instituição de ensino norte-americana deixará de ter alunos em 2021.
“Como muitos de vocês, nós ficamos intrigados com um recente artigo de pesquisadores de Princeton prevendo a iminente morte do Facebook”, escreveram Mike Develin, Lada Adamic, e Sean Taylor, cientistas de dados do Facebook.
“Usando a mesma metodologia robusta apresentada no texto, nós tentamos encontrar mais sobre a Universidade de Princeton e você não vai acreditar no que nós descobrimos”, provocaram. Eles chamaram de “inovador” o uso de dados da busca do Google para chegar aos resultados sobre o Facebook.
Para rebater a pesquisa, também coletaram dados de redes sociais e de ferramentas na internet. A equiple comparou as “curtidas” recebidas ao longo dos anos pelas páginas das universidades Yale e de Harvard com a de Princeton. Enquanto o nível das duas primeiras aumentou, o de Princeton cai ao longo do tempo.
Depois, o trio coletou informações sobre citações a pesquisas de Princeton no Google Scholar, que reúne artigos acadêmicos. “Essa tendência é igualmente alarmante: desde 2009, a porcentagem dos estudos de Princeton em jornais caiu dramaticamente”, diz.
Sem alunos
O trio conjectura que, como uma universidade de ponta, Princeton sobreviverá enquanto tiver alunos. Eles encontraram uma forte correlação entre as inscrições de estudantes em uma instituição e a quantidade de buscas sobre ela no Google. “É triste, pois isso significa más notícias para Princeton, cujas pesquisas no Google têm decaído nos últimos sete anos.”
“Essa tendência sugere que Princeton terá em 2018 apenas metade das inscrições que possui atualmente e, em 2021, não terá aluno algum”, sentenciam. “Baseada em nossa robusta análise científica, as gerações futuras apenas poderão imaginar que essa instituição, agora imersa em escombros, um dia andou por essa terra”, brincam os cientistas do Facebook.
Sem ar
A piada final do trio para ridicularizar a metodologia dos cientistas John Cannarella e Joshua Spechler foi usar o mesmo método de elaborar uma previsão a partir do nível de pesquisas no Google para determinar a disponibilidade de ar no futuro.
“Enquanto nós estamos preocupados com a Universidade de Princeton, nós estamos ainda mais preocupados com o destino do planeta –pesquisas no Google por “ar” também caíram firmemente e as nossas projeções mostram que, no ano 2060, não haverá mais ar”, brincam Develin, Adamic e Taylor.