Similar ao Epic Citadel, aplicativo lançado inicialmente para iOS (disponível agora também a aparelhos Android) que demonstra algumas das possibilidades inauguradas pela Unreal Engine 3 no que tange à exploração de cenários, o jogo Flying Experience pode ser também controlado por meio de gestos alternativos. Através de um escaneamento em 3D da face e dos olhos dos usuários, o software, desenvolvido pela Umoove, promete aquilo que tanto se almeja: o controle de tarefas por meio da leitura de movimentos de cabeça e olhos.
O vídeo postado acima, contudo, não apresenta somente o sistema desenvolvido pela companhia em ação em jogos: algumas das futuras possibilidades para jogos e tarefas cotidianas que deverão virar realidade são outras das exibições feitas. Explorar mapas, trabalhar realizando composições em 3D e, naturalmente, uma “experiência imersiva de jogo” são alguns dos horizontes vislumbrados pela tecnologia de escaneamento em aparelhos portáteis.
Seu objetivo é voar pelo cenário de Flying Experience. (Fonte da imagem: Reprodução/iTunes)
O game Flying Experience já está disponível para download a aparelhos atualizados com o iOS 5.0 ou posteriores (o aplicativo em sua versão para o iPhone 5 apresenta “certas otimizações”, afirmam os desenvolvedores). A Google Play deverá disponibilizar o app a aparelhos Android “em breve”. “Ele não é um ‘jogo’ divertido, ‘pois’ muita gente vai ficar entediada provavelmente muito cedo, mas, como um pedaço de tecnologia, Umoove realmente funciona e eu achei que o rastreamento ‘não decepciona’”, diz um dos redatores do site Destructoid.
Flying Experience é, antes de um jogo propriamente dito, um aplicativo que demonstra o que o futuro pode reservar à jogatina. Naturalmente, questões sobre esta vindoura nova forma de se jogar acabam vindo à tona: as habilidades de gamers mais experientes serão colocadas em xeque face a um simples movimento de cabeça por parte de jogadores iniciantes se esse tipo de tecnologia realmente se popularizar? Ou os rápidos comandos via teclado, mouse ou joystick ainda têm vida longa pela frente?