Naruto Ultimate Ninja Storm Revolution é novo jogo de uma linha de títulos de luta incrivelmente bem construídos em torno da animação japonesa. Recentemente, a Namco Bandai sediou um evento junto à mídia brasileira
para avaliação dos jogos que a empresa tem na linha de lançamentos
próximos. O TechTudo naturalmente testou a nova versão do game, mas o incômodo não
dá trégua: há pouquíssima inovação, e onde ela existe, é acessório. Veja nossas impressões sobre o game. Xbox One: confira as principais novidades do update de março Novo personagem, Mecha-Naruto foi desenhado especificamente para o game pelo criador do universo Naruto (Foto: Divulgação/Namco Bandai) O lado bom do jogo é o que todos os seus fãs já conhecem: como todos da série Ultimate Ninja Storm, a movimentação é impecável, o trabalho de câmera é impecável, a fluidez entre movimentos é impecável. É o caso de um jogo feito certo desde o início, e não há o que ser criticado quanto à estética, que se assemelha muito ao que é apresentado no anime com seus gráficos cel-shading. Para esta edição, o estúdio CyberConnect2 decidiu limitar um pouco os efeitos cartunescos, e a aparência geral é um pouco mais limpa e definida que as versões anteriores. Irrita, no entanto, a teimosia da franquia em permanecer nos 30 quadros por segundo, sabotando a oportunidade de mais fidelidade visual durante os ataques. Isso poderia ser resolvido com os consoles da próxima geração – coisa que a Namco Bandai descartou bem cedo na produção do game. Para justificar um novo jogo completo, a CyberConnect2 incluiu neste Ninja Storm ainda mais personagens, ultrapassando 100 opções. O grande chamariz, trombeteado como se não houvesse amanhã por todos os envolvidos, é a inclusão do “Mecha-Naruto”, criado pelo cartunista Masashi Kishimoto, que fez todo o universo do personagem. Este Naruto em versão robótica tem uma lista de golpes que, apesar de similares à do personagem principal, tem efeitos diferenciados. Ele possui até mesmo uma versão própria da forma Kuruma, com golpe especial diferente. Seguindo a incorporação deste personagem, uma nova campanha para um jogador foi construída em torno dele. O novo modo Ninja World Tournament é um free-for-all no qual ganha aquele que tiver mais orbes ao fim do tempo (Foto: Divulgação/Namco Bandai) Outras inovações incluem novos golpes – que quase não interferem no funcionamento prévio dos muitos personagens secundários -, mecânicas recalibradas de acordo com os pedidos de jogadores avançados e “duplas transformações” (formas especiais que só podem ser ativadas quando o lutador já está em uma forma especial). Como na série Marvel vs. Capcom, agora será possível disparar as Ultimate Jutsus em duplas ou trios, com efeitos que mudam de acordo com os personagens escolhidos, e um sistema de suporte mais complexo, com opções de ataque e defesa para cada auxiliar. Com tudo isso, mais um novo modo de três contra um e novos ambientes, o jogo traz o suficiente para que os fãs mais aficionados da série sintam diferença em relação ao anterior Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm Revolution 3 Full Burst. Para quem não acompanha a série com tanto amor, porém, a sensação de repeteco é incômoda. Por todas as novidades, o erro é o mesmo cometido pela Capcom na série Street Fighter: será que essas melhorias não poderiam ser todas feitas por meio de um pacote de DLCs, mais barato e menos custoso para o usuário final? Naruto Ultimate Ninja Storm Revolution está agendado para lançamento no Brasil este ano, sem data ainda determinada. De concreto, sabe-se que o jogo estará apenas no PlayStation 3 e no Xbox 360, e que não contará com versão em português. Vale a pena trocar um PS3 por um computador? Opine no Fórum do TechTudo. saiba mais Conheça Hiroyuki Nakayama: o responsável pela trilha de Final Fantasy Batman Arkham Knight e Call of Duty: confira os trailers da semana Brasil recebe franquia americana de torneios de games online; confira Watch Dogs: esperado game ganha data de lançamento e um novo trailer
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