Que atire a primeira pedra aquele que, numa conversa de família, não é idolatrado por algum parente ao comentar que trabalha com tecnologia. “Nossa, aí tem futuro!”, seria o pensamento natural de qualquer um de nós. E parece que o brasileiro realmente é o que mais tem esperança de que a tecnologia seja a maior fonte de empregos do futuro.
Um estudo realizado pela Microsoft em Davos, na Suíça, e apresentado nesta sexta-feira no Fórum Econômico Mundial, mostrou que os brasileiros representam a parcela da população mundial que mais confia na tecnologia usada no dia a dia para que ela possa criar oportunidades de emprego. O estudo considerou habitantes de países desenvolvidos e em desenvolvimento (caso do Brasil).
10 países escolhidos
Em dezembro de 2013, foram entrevistados 10 mil internautas de 10 países – além do Brasil, locais emergentes como China, Índia, México, Rússia e Turquia estavam na seleção. Os países desenvolvidos foram Japão, França, Estados Unidos e Alemanha.
Aqui em terras tupiniquins, 80% dos entrevistados acreditam que dispositivos tecnológicos como smartphones, tablets, PCs e video games podem gerar novas possibilidades de trabalho. Em outras palavras, o povo brasileiro é o mais otimista quanto à influência da tecnologia pessoal nas artes, na cultura e na vida profissional. A porcentagem de pessoas ouvidas que fazem essa aposta é expressiva: 74% acreditam na tecnologia como fonte de empregos promissores.
Países emergentes: enxergando a tecnologia com muito otimismo
De acordo com o levantamento, os habitantes de países em desenvolvimento são os mais confiantes nos impactos e na influência da tecnologia como grande impulsionadora de mudanças na carreira. As nações desenvolvidas também acreditam na tese, mas não com a mesma intensidade. Em todos os quesitos analisados, os países emergentes apresentam os maiores índices de otimismo.
O estudo feito pela Microsoft na China, por exemplo, constatou que 94% das pessoas se mostraram otimistas com a ideia de que a tecnologia gera oportunidades econômicas. Por uma feliz coincidência, o país é lar de várias indústrias que, pelo fato de dominarem o mercado local, são algumas das maiores do mundo em seu segmento. A Lenovo é um exemplo disso.
Os chineses vão além e são os que mais acreditam que a tecnologia pode melhorar a qualidade dos padrões de vida do país e elevar a liberdade dos cidadãos, já que a China vive em regime comunista (fechado).
Já os indianos lideram quando o assunto é tecnologia aliada a educação: 83% dos entrevistados acreditam que a utilização de dispositivos móveis está diretamente ligada ao aprendizado nas escolas. 71% da população acredita que a tecnologia possa ser favorável também na saúde e no bem-estar.
E você, acha que a tecnologia pode ser uma catapulta no mercado de empregos? Deixe sua opinião no espaço para comentários.