(Fonte da imagem: Reprodução/9to5Google)
Recentemente, o jornal britânico The Guardian publicou uma matéria alegando que a Google cobrava taxas das fabricantes de smartphones e tablets para elas terem o direito de usar os chamados Google Mobile Services (GMS).
De acordo com essa postagem, o Android estaria dividido em duas partes: o Android Open Source Project, que permite às OEMs usar a plataforma “crua” em seus aparelhos gratuitamente, e os Google Mobile Services com uma licença “fechada”, exigindo pagamentos para que essas companhias possam oferecer os aplicativos dos serviços da Gigante das Buscas, incluindo Gmail e Maps, nos seus produtos.
As fontes desse veículo de comunicação teriam informado que a Google cobrava em torno de US$ 0,75 por gadget ativo ou US$ 75 mil para 100 mil unidades, mas esse preço podia variar de acordo com OEMs específicas.
Contudo, apesar de ter declaradamente algumas exigências para que OEMs usufruam do GSM, a Google alegou ao site 9to5Google que a reportagem do The Guardian é “imprecisa”. Segundo informado pela própria empresa, “não são cobradas taxas de licenciamento para os serviços móveis da companhia”. Porém, o porta-voz da empresa não quis entrar em mais detalhes.
Assim, há a possibilidade de que as fontes do jornal britânico tenham se equivocado e os valores referentes a taxas de licenciamentos encontrados estejam relacionados com outros acordos estipulados pela Gigante das Buscas — ou simplesmente a Google mascarou o fato de o Android não ser tão “livre” e “gratuito” quanto muitos pensavam.