(Fonte da imagem: Reprodução/TecnoDiva)
Você se lembra do estudo que dizia que o Facebook está cada vez menos popular entre os jovens, perdendo cada vez mais gente de menores faixas etárias? Acredite se quiser, mas a situação pode ficar ainda pior. De acordo com uma nova pesquisa, desta vez da Universidade de Princeton, a rede social pode perder até 80% dos usuários entre 2015 e 2017.
Ao contrário de um simples questionário, esse estudo usou um modelo epidemiológico para explicar adoção e abandono de redes digitais, como elas fossem um vírus que infectam um corpo que se recupera logo depois.
Passo a passo da doença
Assim como em um resfriado, tudo começa com a infecção. Assim como nas doenças, ela pode acontecer de várias maneiras: você pode ficar “doente” (ou seja, entrar na rede social) ao saber que todos os amigos estão lá, receber uma recomendação direta de um colega ou ler sobre o assunto. Com o tempo, você perde interesse sobre essa ideia e ganha “imunidade” ao site, deixando de acessá-lo.
Para explicar o método, que usa dados de buscas sobre redes sociais no Google, foram usados os números do MySpace, a rede social musical que bombou por vários anos, mas caiu no esquecimento repentinamente. O mesmo modelo foi então sugerido ao Facebook.
Ascensão e queda
Analisando os dados do Google, que mostrariam o “ciclo de vida” da rede social de Mark Zuckerberg, os pesquisadores determinaram que o site já atingiu o pico de acesso, começando o declínio depois de 2012. Até dezembro de 2014, ele diminuirá em 20%, chegando a uma média de 80% menos usuários até 2017.
A única brecha da pesquisa é que ela não leva em conta as pessoas que se cadastram no site depois do pico de 2012: a tal queda leva em conta apenas quem já estava no Facebook ou criou a conta durante o pico do serviço. O artigo completo pode ser acessado por aqui.